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"Estadão" é o veículo mais admirado do País

Pesquisa mostra que o jornal lidera ranking entre todos os meios de comunicação

Por Agencia Estado
Atualização:

O jornal O Estado de S. Paulo é o veículo de comunicação mais admirado do País. A conclusão é de pesquisa realizada pela Troiano Consultoria de Marca para o grupo Meio & Mensagem, que edita publicações dirigidas ao mercado de comunicação social, com foco em mídia e publicidade. Em uma escala de zero a 100, o jornal O Estado de S. Paulo obteve 68 pontos, o maior Índice de Pesquisa de Marca (IPM) de todos os jornais e de todos os outros meios de comunicação avaliados, como revistas, rádios, TV aberta e TV por assinatura ? segmento avaliado pela primeira vez no levantamento, realizado nos últimos quatro anos. Para o presidente do Grupo Meio & Mensagem, José Carlos de Salles Gomes Neto, só o fato de figurar na pesquisa, que leva em conta apenas a opinião de profissionais altamente qualificados do mercado de comunicação, ?já é um ponto favorável para um veículo de comunicação, por que todos os pesquisados têm uma visão crítica do meio?. Liderar então, concluiu, ?é motivo de comemoração, especialmente porque a credibilidade é o ponto mais importante da avaliação do meio jornal?. O gerente de Projetos da Troiano Consultoria de Marca, Fernando Jucá, reforça esse argumento. ?A importância desse resultado está no critérios usados na avaliação, entre os quais a credibilidade, o conteúdo editorial, a ética e a independência do veículo.? Ele lembrou que de um total de 590 profissionais que participaram da pesquisa, 380 (ou 66,4% dos entrevistados) apontaram a credibilidade como atributo mais importante para o meio jornal, seguido por conteúdo editorial ou de programação (252 pessoas, o equivalente a 44,1%), ética (226, ou 39,5%) e independência editorial (202, ou 35,3%). Para Jucá, o resultado da pesquisa mostra a forma como o veículo é visto pela comunidade de comunicação. No levantamento deste ano, o jornal Folha de S. Paulo, que estava à frente no ano passado, perdeu a posição para o Estado, totalizando 66 pontos. Foi seguido de O Globo, com IPM de 49 pontos, Gazeta Mercantil (IPM de 46), Jornal do Brasil e Zero Hora (ambos com IPM de 39), Estado de Minas (IPM de 38) e Correio Braziliense (IPM de 35). O IPM obtido pela marca O Estado de S. Paulo também foi o mais alto em relação ao meio revista, onde a liderança ficou com Veja (IPM de 60 pontos), seguida por Exame (IPM de 54), IstoÉ (IPM de 50), Época (46), Superinteressante (37) e Veja São Paulo (IPM de 35). Quando o assunto é televisão aberta, a TV Globo é a mais admirada, com IPM de 67 pontos, seguida da MTV, com 39 pontos. Na divulgação dos principais resultados não foram considerados veículos com IPM inferior a 35 pontos, por isso apenas duas emissoras de televisão aberta figuram no ranking. Já quando se trata de sintonizar as ondas do rádio, os 590 profissionais de comunicação, assinantes do jornal Meio & Mensagem, apontaram a CBN como a mais admirada, com IPM de 50 pontos, seguida de 89 FM e Jovem Pan Sat AM, empatadas com IPM de 40 pontos. A Jovem Pan Sat FM aparece na terceira posição, com IPM de 39 pontos. Jucá pondera que, entre os participantes da pesquisa, 62% são de São Paulo, 8% do Rio e 30% de outros mercados. Para evitar fraudes, cada profissional que participou do levantamento, realizado entre os dias 20 de outubro e 3 de novembro, pôde votar uma única vez no site Meio & Mensagem Online, mediante a digitação de senha de assinante. Como nas edições anteriores, disse Jucá, foram selecionados 20 títulos de jornais e 30 títulos de revista, levando em conta os dados do Instituto Verificador de Circulação (IVC), para que apenas os meios de comunicação de maior prestígio fossem avaliados pelos profissionais do mercado. Influência ? Para profissionais de publicidade, o prestígio da marca tem uma influência direta na seleção de mídia, ou seja, o veículo repassa ao anunciante a credibilidade com que é visto pelos leitores, especialmente pelos formadores de opinião. Já para o veículo, acredita Jucá, é o reconhecimento pelo trabalho jornalístico que apresenta, decorrente da qualidade da informação e do seu grau de confiabilidade. As inovações gráficas, que facilitam a leitura, também são um ponto a ser considerado, porque permitem ao leitor ter acesso mais fácil à informação. Jucá ressaltou que cada meio de comunicação foi avaliado por critérios diferentes para a formação do IPM. Em TV aberta, por exemplo, o atributo conteúdo editorial ou de programação foi apontado como o mais importante para a definição do IPM por 286 pessoas, ou 50,7% da base de eleitores. Eficácia (citada por 227 pessoas, o equivalente a 40,2% do total), ética (185, ou 32,8%) e credibilidade (166, ou 29,4%) vieram a seguir. Quando o assunto são revistas, os atributos citados como mais importantes para a determinação do IPM são conteúdo editorial ou de programação (336 pessoas, o equivalente a 58% dos entrevistados), credibilidade (238, ou 41,1% do total), independência editorial (159, ou 27,5%) e criatividade (142, ou 24,5%).

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