A história dos 145 anos do Estado se confunde com a da liberdade de imprensa no Brasil. A publicação fundada por jovens idealistas republicanos em 1875 escolheu o caminho do jornalismo apartidário e profissional pelas mãos de Julio Mesquita, sem jamais abrir mão de seus princípios: a defesa da liberdade e de suas manifestações na sociedade, na economia, na política e na cultura do País.
Em seu aniversário, o jornal propõe um debate sobre a importância do jornalismo hoje, no Brasil e no mundo, nas mais diversas áreas do saber e da sociedade. É o que os artigos deste especial pretendem mostrar. Não só pela vivência de cada um de seus autores, mas também por meio da relação que eles estabeleceram com a publicação e sua história de credibilidade e informação de qualidade. Uma marca reforçada pela análise de seus colunistas e a opinião de seus editorialistas, em que inovação e olhar para os desafios do futuro não significam esquecer o passado.
O Estado, como mostram por meio de perspectivas diferentes o cientista político Luiz Felipe D’Ávila e o economista Marcos Lisboa, sempre cavou trincheira na luta pela democracia. E assim foi sempre percebido pelos leitores, que hoje vivenciam sua relação com o jornal em plataformas digitais e na versão impressa. Eles têm um espaço central nessa história e quatro deles contam aqui a importância do Estado e do jornalismo em suas vidas. São 145 anos de existência e 140 anos de vida independente - entre 1940 e 1945, o jornal sofreu intervenção do governo de Getúlio Vargas.
Por fim, reafirmar a centralidade dos jornais nas sociedades livres e a importância deles para o exercício da democracia e para a defesa da República não é pouco. É de Gilles Lapouge a frase que sintetiza a percepção e o sentimento destas páginas:
Gilles Lapouge, correspondente em Paris
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.
Notícias em alta | Política
Veja mais em politica