"O PSD nasce com identidade própria, ideias claras, tendo um denominador comum: todos os seus integrantes defendem as liberdades individuais, a liberdade de imprensa, a economia de mercado", disse Kassab. "Mas para que o País possa continuar tendo um ritmo de desenvolvimento compatível com a sua expectativa, é preciso que os investimentos em saúde e educação sejam cada vez mais expressivos", completou.
Até conseguir a aprovação no TSE, em 27 de setembro, o novo partido acumulou uma série de percalços, a começar pela própria definição da linha partidária da sigla. A declaração de que o PSD não seria "de direita, de esquerda, nem de centro" gerou repercussão e alimentou ironias em meio aos políticos dos demais partidos.
Definido o posicionamento e resolvidas as denúncias de fraude na coleta das assinaturas, o PSD conta atualmente com 150 mil filiados, segundo dados da sigla, referentes ao começo deste ano. Em Brasília, o PSD representa a terceira maior bancada, com 52 deputados federais (oito deles licenciados), além de dois senadores. Pelo Brasil, cerca de 100 deputados estaduais migraram para o partido.
Em ano eleitoral, o PSD enfrenta agora o embate judicial para ter direito aos recursos do Fundo Partidário e tempo de TV na propaganda eleitoral gratuita. Por ora, o procurador-geral eleitoral, Roberto Gurgel, emitiu parecer contrário à concessão, por entender que os benefícios só valem para partidos que já disputaram eleições.