
26 de fevereiro de 2017 | 05h00
O PMDB vai tomar alguma providência, no âmbito do Conselho de Ética, sobre as condutas de Sérgio Cabral e Eduardo Cunha?
Há um processo de defesa em andamento. Não houve motivação do partido quanto isso (punições). Não é hora. A não ser que sejamos provocados, vamos aguardar.
O Conselho de Ética do PMDB já puniu alguém?
Já fez alguns movimentos historicamente com pessoas que deixaram o partido.
Lembra quais?
Não lembro, sou presidente há seis meses. Na minha gestão não houve.
A prisão de nomes importantes do partido pode prejudicar a imagem do PMDB?
Partidos tem pessoas citadas, investigadas e presas. Mas o CNPJ do partido não está na Lavas Jato, diferentemente do PT, que teve tesoureiros presos. Fizeram empréstimos que, em tese, eram fictícios. O PMDB não teve nada disso.
Mas o Cabral e o Cunha estão presos...
São pessoas que estão em questão. O presidente do PMDB do Rio não é o Cabral, mas o (Jorge) Picianni. Essas questões são discutidas localmente. Não vamos quebrar a hierarquia sem que haja provocação. Tudo a seu tempo.
Acha que Cabral deve receber algum tipo de punição do PMDB?
Primeiro, o Estado tem de se manifestar. A questão do Cabral, a Justiça vai decidir após a investigação. Não há ato por parte do PMDB para impedir a investigação. Pelo contrário. Vamos esperar o fim das investigações.
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