27 de outubro de 2009 | 18h54
Ele ressaltou que, enquanto não decidir seu futuro político, o que está previsto para ocorrer em março de 2010, estará 100% dedicado ao Banco Central. Meirelles disse que sua filiação ao PMDB em setembro foi por conta da exigência da lei e disse que isto não atrapalha sua atuação à frente da autoridade monetária.
Mesmo reiterando que seu foco atual é o BC, a apresentação de Meirelles aos deputados peemedebistas mostrou sintonia política. Ao invés de salientar mais tecnicamente as medidas tomadas pelo governo durante a crise, o presidente do BC tratou de enfatizar seus resultados em termos de impacto direto na vida da população. Por isso, foram destacados o desempenho da renda e do emprego e a ampliação significativa da classe média nos últimos anos. Além disso, ressaltou que a crise não reverteu a trajetória positiva desses indicadores.
Ao longo da audiência, Meirelles tentou até mostrar uma visão de "estadista", afirmando que os dois grandes desafios do Brasil para o longo prazo são investir mais em infraestrutura e educação. Ele cobrou que os próximos governantes coloquem claramente esses dois fatores como prioridade para as próximas décadas.
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