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Empresas estariam pagando propina à Infraero, diz revista

Infraero, porém, rebateu denúncias por meio de uma nota oficial divulgada em site

Por Agencia Estado
Atualização:

A Polícia Federal no Paraná investiga a existência de um esquema de propina, um verdadeiro "mensalão", que seria pago a diretores da Infraero por empresas que exploram publicidade e executam obras nos aeroportos do País, segundo revelou a revista IstoÉ na edição desta semana. O "mensalão", segundo a revista, envolve amigo pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Paraná Walter Sâmara e uma secretária do presidente. A reportagem da revista se baseia em declarações e documentos da empresária Sílvia Pfeiffer entregues à PF. A Infraero, porém, rebateu as denúncias por meio de uma nota oficial divulgada em seu site. "Manifestamos nossa expectativa de que todas as informações que estimularam a onda de denúncias sobre nossa empresa sejam esclarecidas pelas instâncias competentes, no sentido da reposição ampla da verdade dos fatos, deixando claro que a Infraero vem sendo submetida ao jugo da manipulação de viés político ou econômico que visa abalar um patrimônio do povo brasileiro para a satisfação de interesses possivelmente inconfessáveis", diz o comunicado datado de sexta-feira, 13, e assinado pela diretoria executiva da instituição. A empresa, que é vinculada ao Ministério da Defesa e responsável pelo gerenciamento da operações aéreas no País, diz também na nota oficial que suas atividades são amplamente fiscalizadas por dez instâncias, incluindo o Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria Geral da União (CGU) e Ministério Público, além de uma auditoria interna independente à diretoria executiva. "Todos esses órgãos desempenham suas funções com toda a liberdade no âmbito da instituição", diz o comunicado. "Em nenhum desses órgãos há, sobre quaisquer dos assuntos levados ao noticiário, condenação de qualquer espécie contra a instituição ou seus dirigentes, estando todas as auditorias e sindicâncias em fase preliminar, cabendo ainda ampla defesa sobre possíveis falhas apontadas", finaliza.

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