24 de março de 2010 | 12h04
Os deputados remarcaram o depoimento do empresário para o dia 5 de abril e aprovaram sugestão da presidente da CPI, deputada Eliana Pedrosa (DEM), para que o juizado criminal de Goiânia, onde Lucena mora, determine que um oficial de Justiça o obrigue a comparecer da comissão, caso ele não tenha justificativa para faltar. O oficial de Justiça pode solicitar auxílio de força policial, se preciso.
Gilberto Lucena aparece em um dos vídeos da Operação Caixa de Pandora pagando propina a Durval Barbosa. A Linknet é apontada no inquérito como uma das que abastecia o esquema de corrupção no governo do DF, que envolve de secretários de governo a deputados distritais e empresários. Durval Barbosa está sob proteção policial desde que denunciou o mensalão à Justiça. Seu depoimento ocorrerá na terça-feira, na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília.
No mesmo dia do depoimento de Gilberto Lucena, estão previstos os interrogatórios de Antônio Ricardo Pechis, da empresa Adler, e Maria Cristina Bonner Léo, da TBA. O plano de trabalho da CPI prevê apresentação e votação do relatório final para o dia 18 de junho.
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