PUBLICIDADE

Empresário é preso por engano e liberado

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A prisão, segunda-feira à noite, e a libertação, hoje, do empresário Ary Natalino da Silva, proprietário da Petrofort, a terceira maior distribuidora de combustíveis do País, foi resultado de uma confusão que nem a polícia e nem a Justiça conseguiram explicar. Agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil de São Paulo prenderam Natalino, no final da noite de ontem, depois de receber uma denúncia anônima e confirmar a existência de um mandado de prisão expedido contra o empresário, no dia 23 de março deste ano, pelo juiz Antônio Benedito Morelo, da 2ª Vara Cível de São Carlos, interior do Estado. Natalino havia sido condenado por crime contra a ordem tributária, pela Justiça de São Carlos. O mandado de prisão foi expedido, mas ele se apresentou à Justiça, em abril, e cumpria a pena em regime aberto. O mandado de prisão, portanto, já não tinha valor. "Não sei porque a Delegacia de Capturas não deu baixa no mandado", questionou o delegado Victor Biroli, do 15º Distrito Policial, no Itaim Bibi, em São Paulo, onde Natalino passou a noite preso. A confusão só foi desfeita quando os advogados de Natalino obtiveram ofício da Justiça de São Carlos esclarecendo a história e determinando a libertação do empresário. A CPI do Roubo de Cargas, que também pediu a prisão de Natalino por suposto envolvimento em roubo e receptação de cargas roubadas, falsificação de cigarros e adulteração de combustíveis, informou hoje que montou uma "força-tarefa", integrada por agentes da Polícia Federal e da Receita Federal para investigar documentos sobre a vida financeira do empresário. Natalino responde a pelo menos 27 inquéritos policiais.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.