
06 de outubro de 2010 | 12h03
A empresa, com sede em Campinas, venceu o pregão eletrônico em 8 de julho, mas foi desclassificada por não ter apresentado a documentação exigida. Por isso, foi convocada a segunda colocada: a Rio Linhas Aéreas. A MTA, porém, entrou com uma ação no Tribunal Regional Federal (TRF) contra a estatal e obteve decisão favorável, razão pela qual o contrato não pôde ser rompido. Agora, os Correios conseguiram reverter esse cenário.
"A MTA perdeu a liminar na Justiça. A Rio Linhas Aéreas está operando desde segunda-feira", disse à reportagem Mario Renato Borges Silva, chefe do Departamento de Relações Institucionais dos Correios.
A MTA tem sido alvo de denúncias de irregularidades desde 29 de agosto, quando o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o então diretor de operações da estatal, o coronel Eduardo Artur Rodrigues Silva, presidia a MTA e que a companhia aérea arrematou vários contratos para entregar encomendas da estatal.
O advogado da empresa aérea, Marcos de Carvalho Pagliaro, disse que a MTA vem passando por dificuldades financeiras, mas afirmou que a companhia continuará operando os outros contratos vigentes com os Correios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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