PUBLICIDADE

Em visita à Mangueira, Campos e Marina ouvem pedidos por moradia

Pré-candidato do PSB à Presidência caminha pela favela ao lado de sua vice e aproveita visita para confirmar apoio à candidatura de Miro Teixeira (PROS) ao governo carioca

PUBLICIDADE

Por Luciana Nunes Leal
Atualização:
Moradora conversa com Eduardo Campos e Marina Silva, na favela da Mangueira, no Rio Foto: Marcos de Paula/Estadão

Atualizado às 14h55

PUBLICIDADE

Rio - O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, e sua vice, a ex-ministra Marina Silva (PSB) ouviram pedidos de melhores condições de habitação de moradores da favela da Mangueira, durante visita ao local na manhã desta quarta-feira, 18. Chamados por eles, os pré-candidatos viram de perto as péssimas condições em que vivem cerca de 300 pessoas que ocuparam um prédio federal abandonado, ao lado do Centro Cultural Cartola.

O edifício onde funcionou a sede do IBGE está vazio há mais de 15 anos. As famílias, com muitas crianças, vivem em meio ao lixo, sem água e esgoto. Uma moradora abordou Marina, a quem chamou de "nossa presidente", disse que tinha contraído tuberculose e pediu ajuda dos políticos. "Queremos moradia", gritaram algumas pessoas quando viram a movimentação no prédio.

Campos se disse impressionado com as condições precárias de vida no edifício e prometeu "limpar a política no Brasil". "É impossível não se chocar com um prédio público em que as crianças moram no lixo, com esgoto a céu aberto. É a presença da exclusão absoluta. O País ainda tem muito disso e, para mudar, é preciso limpar a política no Brasil. Existe descaso com o Brasil real, precisamos promover o encontro do Brasil oficial com o Brasil real. Não queremos corrupção, patrimonialismo nem divisão dos brasileiros", discursou, no centro cultural. Campos e Marina pregaram a união da população para enfrentar o momento de "desilusão" do País.

Durante a visita ao centro, Campos, também presidente nacional do PSB, reiterou apoio à candidatura do deputado Miro Teixeira (PROS), ao governo do Rio, e do deputado e ex-jogador de futebol Romário (PSB-RJ) ao Senado. Miro acompanhou Campos e Marina na caminhada pela comunidade. Já Romário foi embora depois de poucos minutos, alegando ter outro compromisso.

O ex-governador de Pernambuco procurou pôr fim a especulações de que Miro desistiria de concorrer por causa de desavenças entre o PSB e o PROS sobre a coligação proporcional (para eleição de deputados). "Estamos confirmando o que a gente vem dizendo há mais de 120 dias: que vamos apoiar a candidatura do Miro e do Romário para o Senado", afirmou Campos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.