Em SP, CPI da telefonia foca direito do consumidor

Por AE
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A chamada CPI das Telefônicas, instalada na Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp) no último dia 27, focará inicialmente dois temas relacionados às reclamações mais comuns dos consumidores de telefonia: cobrança indevida de serviços não prestados ou nem mesmo contratados pelo consumidor e a má qualidade dos planos que as companhias oferecem ao mercado. A informação é do presidente da comissão e líder do PMDB na Casa, deputado Baleia Rossi. Outro problema que a CPI vai estudar, de acordo com Rossi, é o tratamento dispensado aos usuários pelas centrais de atendimento, os chamados call centers. "Já passou da hora das operadoras de telefone disponibilizarem ao público centros de atendimento pessoal, com profissionais especializados e preparados para receber a reclamação e tomar a providência necessária rapidamente", comentou. O presidente da CPI também apontou como alvos das investigações a eventual evasão fiscal e os "grampos" telefônicos ilegais. Hoje, os deputados da CPI elegeram Enio Tatto (PT) para vice-presidente e indicaram Marco Bertaiolli (DEM) relator, Said Mourad (PSC) sub-relator para telefonia móvel e Alex Manente (PPS) sub-relator para telefonia fixa. A próxima reunião está marcada para o dia 18 de outubro, quando haverá um debate com representantes da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) sobre as reclamações dos consumidores quanto aos serviços prestados pelas operadoras.

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