
03 de junho de 2008 | 14h33
O deputado e ex-chefe da Polícia no Rio Álvaro Lins (PMDB) vai depor, em sessão fechada, na Corregedoria da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) nesta quarta-feira, às 10 horas, informou a sua assessoria. Veja também: PF vê elo entre Álvaro Lins e milícias Após decisão, Álvaro Lins deixa carceragem da PF no Rio Entenda a Operação Segurança Pública, que envolve Garotinho PF cumpre mandado de busca na casa do ex-governador PF prende ex-chefe de polícia do RJ; MP denuncia Garotinho Desde segunda, está sob responsabilidade do corregedor, Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), o inquérito sobre o caso envolvendo o deputado. Luiz Paulo afirmou que em até 15 dias encaminhará à Mesa Diretora da Casa, para eventual análise na Comissão de Ética, sua conclusão sobre a hipótese de ter havido quebra de decoro parlamentar. "As denúncias são gravíssimas. A imagem da Casa está péssima. O assunto tem que ser tratado com a maior rigidez, respeitado o processo legal, dado o direito de defesa ao deputado, mas tudo o que já foi escrito e lido nos indica a possibilidade de ter havido a quebra de decoro e, como conseqüência, (poderá haver) a perda do mandato, isto é, a cassação", declarou. Denunciado pelo Ministério Público Federal sob a acusação de praticar os crimes de formação de quadrilha armada, lavagem de dinheiro, facilitação de contrabando e corrupção passiva, Lins chefiou a Polícia Civil do Rio de 2000 a 2006, quando foi eleito. Ele foi preso na manhã de quinta-feira, durante a Operação Segurança Pública S.A., da Polícia Federal, que também cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do ex-governador e ex-secretário de Segurança Anthony Garotinho (PMDB), acusado de apoiar a "organização criminosa" supostamente comandada por Lins.
Encontrou algum erro? Entre em contato