Em reunião, PT avalia que governo federal vive 'sangria'

Bancada do partido na Câmara faz análise após protestos e defende ainda retomada de ação nas redes sociais

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Por Pedro Venceslau
Atualização:

Alterado às 11h27 

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (CE), disse que o PT está acuado e fez um apelo dramático: "Não podemos ficar emparedados pelo PSDB. Precisamos radicalizar, ir para a ofensiva". Foto: Dida Sampaio/Estadão

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Brasília - Em reunião fechada na manhã desta quarta-feira, 18, em Brasília, a bancada do PT na Câmara dos Deputados traça estratégias para lidar com a crise política em meio a protestos de opositores e queda acentuada da popularidade da presidente Dilma Rousseff. Na avaliação do líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE), o governo vive uma "sangria" e é preciso "ir para a ofensiva".

Numa frente, o presidente do partido, Rui Falcão, afirmou aos deputados que vai usar parte do Fundo Partidário para retomar a estrutura de internet utilizada na campanha presidencial do ano passado. O objetivo dos petistas é fazer frente ao PSDB e aos movimentos que pedem impeachment de Dilma na rede.

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (CE), disse que o PT está acuado e fez um apelo dramático: "Não podemos ficar emparedados pelo PSDB. Precisamos radicalizar, ir para a ofensiva".

Ainda segundo o líder petista, que é irmão do ex deputado José Genoino, condenado no julgamento do mensalão, o governo vive "uma sangria". "Temos que agir para evitar a contaminação do Nordeste", disse Guimarães, referindo-se à região onde os petistas têm melhor aprovação.  

A reunião ocorre em um momento em que a popularidade da presidente Dilma Rousseff está em queda acentuada. O próprio governo admite ter adotado comunicação "errática" e estar vivendo um "caos polítco", conforme documento interno da Presidência revelado pelo Estado nessa terça-feira, 17.

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