Em posse de ministros, Lula exalta economia sob sua gestão

Presidente ressaltou a nova metodologia de cálculo do PIB, que mostrou crescimento maior na economia. Para ele, a causa são os programas sociais de seu governo

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Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou os êxitos na economia brasileira durante seu governo, em discurso de posse de mais três ministros nesta sexta-feira, 23, e disse que o resultado "não é uma questão de sorte". Lula falou sobre a nova metodologia de cálculo do PIB, revisado esta semana pelo IBGE, que mostrou um crescimento maior da economia. Segundo ele, isso se deve à política do governo de transferência de rendas. "O crescimento da economia, mesmo sem estar acompanhado do crescimento de investimento, se deve à extraordinária colocação de dinheiro nos programas sociais", disse. Ele também lembrou os dados divulgados pelo Dieese, na última quinta-feira, que revelou que 86% dos reajustes salariais foram acima da inflação no ano passado. "É uma grande novidade na política nacional, porque durante 20 anos da minha vida participei dos mais importante movimentos no Brasil." E continuou: "Fiz parte dos sindicalismo que fez as greves mais importante s70 e 80 e muitas vezes quando se recebia reajuste próximo da inflação já era um ganho. O governo da época não permitia sequer que um ministro do trabalho se reunisse com os trabalhadores." O presidente citou ainda o ex-ministro da Fazenda e hoje deputado Antonio Palocci, presente na solenidade, e lembrou do ajuste e dos cortes do Orçamento que precisou fazer em 2003. "Alguns poderiam dizer que é sorte porque a economia mundial vai bem", disse. "Os mesmos que dizem que é sorte, não dizem que era sorte aquilo que tivemos de fazer, um dos maiores apertos da economia em 2003", completou. Lula disse que o corte no Orçamento daquele ano foi "muito pesado". "Tínhamos consciência de que era preciso construir as coisas que construímos", disse. Lembrando que as decisões foram tomadas baseadas no acúmulo do capital político daquele ano. O presidente afirmou que o País passa pelo momento de maior envergadura da economia brasileira. "Não há momento da história que tenha fatores da economia tão positivos e conjugados entre si", disse.

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