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Em Paris, protestos reúnem menos de 20 pessoas

Comunidade de brasileiros não empolgou com manifestações e pequeno grupo de pessoas se reuniu próximo à embaixada empunhando cartazes contra a corrupção e pedindo a punição de políticos que tenham participado de esquemas de desvios de verbas públicas.

Por Andrei Netto e correspondente
Atualização:

Paris - Protestos também foram realizados nas principais capitais da Europa neste domingo, 15, em solidariedade aos movimentos de massa no Brasil, mas não contagiaram a comunidade de brasileiros. Em Paris, um pequeno grupo de pessoas se reuniu próximo à embaixada empunhando cartazes contra a corrupção e pedindo a punição de políticos que tenham participado de esquemas de desvios de verbas públicas.

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As manifestações na Europa haviam sido convocadas pelo movimento Vem pra Rua, que anunciou a organização de pelo menos quatro protestos: em Bruxelas, na Bélgica, em Zurique, na Suíça, em Londres, na Inglaterra, e em Lisboa, em Portugal. Em Paris, a manifestação teve menos de 20 participantes, entre residentes na França e turistas. 

Eles empunhavam cartazes contra o que consideram a corrupção generalizada e suprapartidária. Entre as mensagens havia "Fora Dilma", "No corruption", "Acorda Brasil" e "Reforma política já". 

"Nós decidimos reunir a comunidade do Brasil que também está descontente com tudo que tem acontecido no País. Mesmo que seja simbólico, a gente que expressar nosso apoio ao povo que está indo às ruas hoje e dizendo 'Eu quero mudança'", afirmou o fisioterapeuta Bruce Bravad. "A corrupção e a impunidade precisam receber uma resposta à altura do que está acontecendo no nosso país."

Para Mariana Camargo, é necessário mobilizar-se porque "os governantes não têm o menor respeito pelo povo e governam para eles mesmos e não para aqueles que o elegeram". "Minha pátria é o Brasil e enquanto eu estiver viva eu vou lutar por ela", disse a advogada. "É mais do que tristeza; é uma revolta."

Além das manifestações realizadas na Europa, o Vem pra Rua havia convocado protestos em cidades como Nova Iorque e Miami, nos Estados Unidos, Sydney, na Austrália e em cidades da América Latina. O chamamento vinha sendo feito via redes sociais, como Facebook e Twitter. 

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