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Em nota, PDT afirma que declarações de Lupi não foram de ameaça ao governo

Após reclamação do Planalto, partido divulga nota na qual tenta amenizar tom das frases proferidas pelo ministro do Trabalho na terça-feira, quando disse que só deixaria o cargo 'abatido a bala'

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Por Redação
Atualização:

BRASÍLIA - O PDT divulgou nesta quarta-feira, 9, em nota, que as declarações do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, feitas na terça-feira, 8, durante conversa com jornalistas, não foram de ameaça à presidente Dilma Rousseff ou a quem quer que seja, mas sim um desafio aos acusadores. "Importante esclarecer também que em nenhum momento as declarações do Ministro Carlos Lupi, durante coletiva ontem na sede nacional do PDT, foram de ameaça a quem quer que seja, muito menos à Presidente Dilma Rousseff, mas sim um desafio aos acusadores que se escondem por trás do anonimato", diz a nota.A nota destaca que o "Partido Democrático Trabalhista (PDT) foi a primeira sigla partidária, ainda no primeiro semestre de 2010, a fechar apoio à então candidata Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República, sem que para isso tenha feito acordos sobre possíveis espaços no governo federal em sua eventual vitória, confirmada em novembro de 2010". Diz ainda que Lupi, que é presidente nacional licenciado do PDT, "sabe que cabe à presidente da República, única e exclusivamente, nomear e exonerar, a qualquer período, seus ministros colaboradores".Na terça-feira, 8, na conversa com jornalistas sobre denúncias de irregularidades na Pasta do Trabalho, Lupi disse, entre outras declarações, que para tirá-lo do cargo "só abatido a bala e tem que ser bala forte, porque eu sou pesadão". Quando questionado sobre a confiança da presidente Dilma Rousseff nele, o ministro declarou que "duvida" que a presidente o tire do cargo.

 

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