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Em gafe, Lobão diz que Dilma 'não é simpática como JK'

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Por Kelly Lima
Atualização:

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, acabou cometendo uma gafe ao tentar elogiar a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Comentando sobre sua competência à frente do governo, em discurso durante a posse do novo presidente da BR Distribuidora, o ex-secretário de Petróleo e Gás do Ministério, José Lima de Andrade Neto, o ministro comentou que "Dilma até pode não ter a simpatia de muitos grandes líderes do passado, como o Juscelino (Kubitschek), que era um monumento de simpatia". "Ela é simpática também, se relaciona bem com as pessoas, não como o Juscelino, que era transbordante de simpatia", afirmou, emendando na sequência: "Mas ela é de uma competência como poucas vezes vi ao longo de minha caminhada. E o País necessita de pessoas deste gênero para dirigir bem o novo tempo que se abriu para o Brasil".Em discurso recheado de pérolas nacionalistas - "o Hino Nacional traz não só noção de brasilidade, como elevação espiritual" - o ministro também aproveitou para defender a Petrobras, que hoje é alvo de CPI. "A Petrobras é um símbolo nacional que se confunde com a bandeira brasileira. Temos portanto o dever de não apenas amá-la, mas defende-la. Defende-la dos acidentes e de gestos de mal querença", disse. Sem citar nominalmente a CPI, Lobão lembrou que hoje a Petrobras está sendo "submetida a olhares por aquilo que seguramente ela não deveria responder". E destacou a administração atual do presidente José Sérgio Gabrielli, dizendo que ao longo de décadas, a companhia "se agigantou não só pela força do Brasil em si mesma, mas também pela boa direção que ela sempre teve". "O Gabrielli é um administrador que a cada minuto descobrimos uma característica nova no sentido da competência. Homem sério, correto, leal, veraz, e um servidor de grande capacidade de renovação. A sua capacidade parece que não se esgota. É como uma cachoeira que jorra plenamente. É como a fonte de um grande rio", disse.

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