A festa organizada pela Força Sindical como parte das comemorações do 1º de Maio, nesta quarta-feira, terá parte do evento dedicada a ato político que vai explorar a pauta de reivindicações e pressionar a presidente Dilma Roussef em relação à agenda sindical.
Além dos representantes da central, são esperadas as presenças do governador Geraldo Alckmin, do prefeito da capital, Fernando Haddad, o senador tucano Aécio Neves e a ex-senadora Marina Silva. A presidente Dilma Rousseff deve ser representada pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
"Particularmente acho que o governo Dilma não tem nada a ver com o trabalhador", afirmou Paulinho. Durante o evento, a Força Sindical voltou a defender a volta do chamado gatilho salarial, mecanismo pelo qual os reajustes para os trabalhadores ocorreriam a cada três meses. A proposta, segundo ele, seria uma forma de recompensar perdas salariais provocadas pela inflação. A ideia não tem consenso entre lideranças de outras centrais.
Presente no evento, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, evitou comentar a proposta. "Hoje é dia de propostas. Acho que não estamos vivendo uma inflação fora de controle. Esse gatilho poderia estimular a inflação e tem que ser melhor discutida", disse.
São esperadas 1,2 milhão de pessoas no evento, realizado na Praça Campos de Bagatelle, zona norte da cidade, e vai até as 15h. A festa organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), no Vale do Anhangabaú, região central, está prevista para terminar por volta das 19h30.