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Em edição extra, Diário Oficial da União confirma Eliseu Padilha no Ministério do Trabalho

Conforme antecipado pela Coluna do Estadão, ministro da Casa Civil assumirá a pasta interinamente, acumulando funções

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Foto do author Leonencio Nossa
Foto do author Julia Lindner
Por Leonencio Nossa e Julia Lindner
Atualização:

BRASÍLIA - O Palácio do Planalto confirmou que o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, acumulará a função de ministro interino do Trabalho por tempo indeterminado. A informação foi antecipada pela Coluna do Estadão. A medida consta em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) publicada na noite desta quinta-feira, 5.

Padilha disse que o PTB colocou o cargo à disposição do presidente Temer, que aceitou o pedido e "vai buscar um novo nome" em definitivo. Foto: Dida Sampaio/Estadão

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"O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso I, da Constituição, resolve nomear Eliseu Lemos Padilha, para exercer, interinamente, o cargo de Ministro de Estado do Trabalho, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa", diz o decreto.

Em outro ato, o presidente Temer exonerou Helton Yomura do cargo. Mais cedo, Yomura foi afastado do Ministério do Trabalho por decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), e, depois, apresentou sua carta de demissão ao presidente Temer. Ele foi alvo da 3ª fase da Operação Registro Espúrio, que apura fraudes na concessão de registros sindicais.

++ Raquel não quer alvos da Registro Espúrio em liberdade

Ao Estadão/Broadcast, antes do anúncio de que assumiria interinamente a pasta, Padilha disse que o PTB colocou o cargo à disposição do presidente Temer, que aceitou o pedido e "vai buscar um novo nome" em definitivo.

Com o afastamento e posterior pedido de demissão de Helton Yomura, a cúpula do governo tomou a decisão de substituí-lo provisoriamente por Padilha para evitar que o Ministério do Trabalho ficasse sem comando imediato. Isto porque o posto de secretário executivo, que seria o sucessor natural do cargo, também está vazio após a prisão preventiva de Leonardo Arantes, há um mês.

O governo não pretende manter um nome indicado pelo PTB, como era o caso de Yumura. A decisão foi tomada em acordo com a legenda.

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