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Em discurso na ONU, Dilma destaca atuação da mulher na política

Presidente falou ainda sobre crise econômica e voltou a defender a criação do Estado Palestino e a vaga brasileira no Conselho de Segurança

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Por Redação
Atualização:

Primeira mulher a discursar na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), a presidente Dilma Rousseff destacou o caráter democrático de seu discurso em Nova York, na manhã desta quarta-feira, 21. Como era esperado, a presidente falou ainda sobre a crise econômica internacional e defendeu a criação do Estado Palestino. "É a voz da democracia e da igualdade se ampliando nessa tribuna que tem compromisso de ser a mais representativa do mundo. Vivo este momento histórico com orgulho de mulher. Tenho certeza que este será o século da mulher."

O primeiro ponto do discurso foi a crise econômica. Dilma afirmou que o mundo vive um momento delicado e precisa de ação conjunta entre os países. "Ou nos unimos todos e saímos vencedores ou sairemos todos derrotados. Essa crise é séria demais para que seja administrada por uns poucos países", afirmou.

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A presidente afirmou ainda que a crise não ocorre porque os líderes dos países desenvolvidos não encontraram soluções ou pela falta de recursos financeiros. "É por falta de recursos políticos e clareza de ideias", destacou. Na sua avaliação, uma parte do mundo não encontrou equilíbrio entre ajuste fiscal apropriado para demanda e crescimento. "E ficam presos na armadilha que não separa interesse partidário dos interesses legítimos da sociedade."

Em seguida, Dilma voltou a defender a participação do Brasil no Conselho de Segurança da ONU e o apoio à criação do Estado Palestino. "A cada ano que passa, mais urgente se faz uma solução para a falta de representatividade no Conselho de Segurança, o que corrói sua eficácia. Não é possível protelar mais", afirmou.

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