
29 de dezembro de 2018 | 10h39
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse lamentar o anúncio de PSOL e PT, de que seus deputados e senadores não vão participar da cerimônia de posse, no dia 1º de janeiro, no Congresso. "Soube que PT e PSOL não comparecerão à cerimônia de posse presidencial em repúdio a mim. Lamento!", escreveu, no Twitter.
Líderes do PT, PSOL e PCdoB anunciaram ontem, 28, que seus deputados e senadores não vão participar da cerimônia. Outros partidos que já declararam oposição ao futuro governo, como PDT e PSB, informaram que alguns líderes também não devem comparecer à solenidade.
O presidente eleito viaja neste sábado para Brasília. Já em 'clima' de preparativos, Bolsonaro recebeu alfaiate e cabeleireiro neste sábado em sua casa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Depois do almoço, o presidente eleito segue em comboio para a Base Aérea do Galeão, na zona norte, de onde o voo deve decolar às 15h com destino à capital federal. Segundo assessores próximos ao presidente, ele ainda não tem agenda pública prevista para os próximos dias, exceto pela cerimônia de posse, no Palácio do Planalto.
A solenidade deve ser marcada por forte esquema de segurança, com interdição da Esplanada dos Ministérios e proibição de uso de drones. A expectativa do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão ligado à defesa da Presidência, é de que até 500 mil pessoas participem do evento que ocorre na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O presidente deve chegar à Esplanada por volta das 14h30.
Conforme mostrou a Coluna do Estadão, a posse presidencial dobrou a taxa de ocupação de hotéis em Brasília para a virada do ano, segundo estimativas do setor. A ocupação média está em 67%, com expectativa de alcançar 75%. Os hotéis de luxo são os mais procurados até agora.
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