
19 de setembro de 2007 | 15h09
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, 19, que vive o melhor momento de sua vida como chefe de Estado. "Me considero um homem de sorte. Vivo o melhor momento, porque hoje estamos colhendo o que plantamos, nem mais, nem menos", disse. "Vou deixar um grande legado. Entregar um País muito mais arrumado. Este País não tinha sequer projeto e não é possível governar sem um banco de projetos. Ninguém segura este País", afirmou. Ele disse que é favorável à regulamentação da emenda 29, que fixa uma parcela de gastos para a área de saúde, e defendeu a necessidade de se fiscalizar os governadores, porque existem os que aplicam 25% na saúde e os que aplicam apenas 4%. Lula participou nesta manhã de cerimônia de lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento - Funasa. Sem CPMF, não dá Também durante a cerimônia, o presidente agradeceu aos deputados federais que votaram a favor das Medidas Provisórias(MP) nesta madrugada, e assim, destrancaram a pauta para votar a CPMF. Para Lula, "ninguém conseguiria governar sem a CPMF". A votação não deverá ser concluída nesta quarta, já que a oposição utiliza mecanismos regimentais que facilitam a obstrução. "Qualquer pessoa de juízo, a não ser os que querem inviabilizar o País, sabe que eu não poderia abrir mão da CPMF. Nenhum governo, do PMDB, PT, PSDB, PFL ou de qualquer outro partido não conseguiria governar sem a CPMF", afirmou. Segundo o presidente, já foi provado que o Congresso Nacional consegue melhorar muitos projetos enviados pelo governo. E ao agradecer o apoio dos parlamentares, criticou os que só vêem desgraça. "Entre críticas e elogios e entre altos e baixos o Congresso tem dado sua contribuição", afirmou. Com relação a proposta do governo de prorrogação da CPMF, Lula disse que aqueles que acham que é simples acabar com o tributo deveria propor isso para depois de 2010. " Lula disse também que se o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) conseguir votar tudo o que está pendente na Casa, "os cabelos brancos dele vão ficar mais pretos. O Plenário rejeitou no começo da sessão, por 252 votos a oito e 20 abstenções, o requerimento do PSDB para adiar por dez sessões a discussão da prorrogação da CPMF e da DRU. A previsão é que as sessões desta quarta, marcadas para votar o projeto, se estendam até a madrugada.
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