07 de dezembro de 2010 | 18h40
Argello afirmou que, após conversar com familiares, decidiu sair para não atrapalhar a aprovação do orçamento para o próximo ano. "Eu fui acusado injustamente e não quero contaminar o trabalho da comissão que está fazendo um trabalho maravilhoso, um trabalho pensando no País nos próximos anos", afirmou.
"Eu quero ter liberdade suficiente para ser fiscal das acusações que fizeram, cobrar todos os dias. Fazer como fiz agora, cobrando o TCU (Tribunal de Contas da União), CGU (Controladoria Geral da União), o Ministério Público (MP) que apure. Me sinto muito mais à vontade agora para ser o fiscal dessas cobranças", disse ele, ao entregar a carta de renúncia.
O vice-líder do governo no Congresso Nacional e representante do governo na Comissão Mista de Orçamento, Gilmar Machado (PT-MG), afirmou que a decisão de sair foi de Argello e reforçou o compromisso de aprovação do Orçamento de 2011 até o dia 22 de dezembro. Ele afirmou que vai indicar a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) para ocupar a vaga deixada pelo senador.
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