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Em campanha na periferia, Serra é criticado por petistas que não conhecem Haddad

Moradores de Parelheiros reclamaram do atendimento médico na região e disseram que votariam 'no homem que tá com a Dilma'

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Por Redação
Atualização:

Em evento de campanha em Parelheiros, região da zona sul onde o eleitorado é tradicionalmente petista, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo ouviu reclamações de moradores que diziam rejeitá-lo e declaravam que votariam no PT, mas não sabiam o nome do candidato do partido, Fernando Haddad.

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A vendedora Grazielle Conceição, de 28 anos, reclamou da falta de atendimento médico na região, mostrou para Serra a tatuagem de uma estrela preta no braço e gritou: "Aqui é PT". Depois que o candidato do PSDB se afastou, seus amigos disseram que votariam "no 13" (número do PT na urna eletrônica) e "no homem que tá com a Dilma". Só uma das cinco pessoas que se reuniram na porta da loja sabia o nome de Haddad.

A poucos metros dali, cabos eleitorais tomavam conta de duas placas publicitárias com uma foto em que Haddad aparece entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff.

Mesmo em reduto petista, Serra conversou com comerciantes e posou para fotos com eleitores durante um curto trecho de uma rua da região. Prometeu fazer investimentos na preservação do meio ambiente e destacou exigências feitas por ele, quando foi prefeito, às empresas responsáveis pela construção do trecho sul do Rodoanel para a criação de parques na área.

"A questão do transporte também vai ter um bom encaminhamento. A linha da CPTM vai chegar até Varginha, que é bem mais perto daqui, e já está sendo feito um terminal de onibus, de maneira que vai abreviar muito o tempo que toma para ir para (o centro da) cidade", disse o tucano.

Agressão. Um segurança da equipe de Serra agrediu um repórter durante o na zona sul da capital paulista. O homem queria que os jornalistas encerrassem a entrevista coletiva que era concedida por Serra por volta de 17h. Ele empurrou um dos repórteres e deu um chute em sua perna. O jornalista admitiu que, em seguida, revidou com uma cabeçada.

Inicialmente, o homem se recusou a se identificar, mas a assessoria de imprensa de Serra confirmou que ele faz parte da equipe. Após o evento, ele deixou o local em um carro ocupado por outros integrantes da campanha.

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A equipe de Serra telefonou para o repórter e pediu desculpas pelo episódio.

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