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Em ato político em SP, Protógenes nega ser candidato

Delegado à frente da Operação Satiagraha acusou, sem citar nomes, a direção da PF pela perseguição

Por Carolina Freitas
Atualização:

O delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz negou nesta sexta-feira, ao chegar para as comemorações do 1º de Maio na capital paulista, que tenha pretensões políticas. O policial, que comandou a operação Satiagraha, foi convidado pela Força Sindical a participar de um ato político que abre o evento.

 

Protógenes prometeu um discurso para mostrar sua indignação diante dos problemas sociais do País, como o uso de drogas por crianças e jovens. "Tenho que me unir a essa grande massa trabalhadora para reafirmar meu compromisso de servidor público com o Brasil", disse o delegado. "Não é discurso político, é indignação de cidadão. Não sou candidato a nada, não tenho filiação partidária".Protógenes voltou a apontar a existência de um plano contra ele e acusou, sem citar nomes, a direção da PF pela perseguição. "Quem cumpre seu dever e combate o crime organizado é punido. Como pode protegem um banqueiro bandido condenado? Tem de proteger quem trabalha". Questionado sobre quem o estaria perseguindo, Protógenes respondeu: "Existem investigações da PF contra mim, e processos disciplinares. Os atos falam pelos principais atores."

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