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Em 2010, Dilma precisou tratar de aborto e drogas

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Por BRASÍLIA
Atualização:

Embora sua campanha não tenha detalhado as posições sobre os temas apresentados pelo Estado, a presidente Dilma Rousseff já se manifestou sobre eles em entrevistas e eventos.Na sucessão presidencial de 2010, a então candidata se viu em meio à polêmica sobre a legalização do aborto como política de saúde pública. Três anos antes, ainda ministra-chefe da Casa Civil do governo Lula, Dilma havia se mostrava favorável à descriminalização do aborto. Na campanha, chegou a mencionar as dificuldades das mulheres pobres que buscam clínicas clandestinas e acabam morrendo. No entanto, pressionada por grupos religiosos, em 2010 reformulou o discurso. Para evitar a perda de votos, assinou carta se comprometendo, caso eleita, a não mudar a lei: "Sou absolutamente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto".Na mesma campanha, Dilma criticou a legalização do consumo de drogas, afirmando que o consumo de crack se associava ao de outras drogas. Sua frase, então, foi taxativa: "O Brasil não tem condições, hoje, diante dessa questão gravíssima que é o crack, de propor a descriminalização das drogas".Além disso, mesmo tendo procurado diferenciar sua atuação do modelo tucano de privatização, adotou uma política de concessões no setor de infraestrutura. O tempo todo, no entanto, ela rechaçou o rótulo de defensora de privatizações. / D.C. e R.B.

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