
31 de julho de 2011 | 09h05
A cidade foi tomada nos últimos 30 dias por um vale-tudo eleitoral, com faixas espalhadas até nas margens das rodovias e carros de som circulando nas comunidades mais remotas. Com uma política baseada há décadas nos moldes do coronelismo, o preço do voto é quase tabelado: com R$ 50, qualquer candidato pode conseguir uma forcinha para vencer a disputa.
Pela primeira vez desde 1982, o nome Cozzolino está fora das urnas do município. A família que comandou Magé em 21 dos últimos 29 anos decidiu não lançar candidato, mas fez campanha aberta para o vereador Werner Saraiva (PT do B), da base governista. Outros cinco candidatos estão na disputa, mas seu principal opositor é Nestor Vidal (PMDB), apoiado pelo governador Sérgio Cabral.
Nas ruas, a população evita discutir a política local e responde com desconfiança quando abordada pelos candidatos. As denúncias de coação são tão frequentes que até o Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi chamado para garantir a segurança da eleição. Ao todo, serão 720 homens das Polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar, além de três helicópteros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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