
26 de outubro de 2014 | 12h39
A escola é a mesma em que votou neste domingo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Após o incidente, Santos deixou o local dizendo que ainda não sabia o que faria. "Vou ligar no cartório eleitoral e ver o que é possível fazer", disse, ressaltando que pretendia votar no candidato tucano Aécio Neves. "Para não compactuar com essa roubalheira que está acontecendo no País, ia votar no Aécio", disse.
O auxiliar de logística da escola que trabalha na votação, Anderson Charles da Silva, disse que "erros acontecem" e que os procedimentos - como invalidação do voto errado ou até anulação da urna na sessão de Santos - só podem ser esclarecidos pelo juiz eleitoral.
A assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) informou que o erro pode ter sido do mesário, por conta de homônimos, mas disse que não é possível confirmar neste momento se esse foi o caso. O TRE esclareceu ainda que o mesário da sessão terá que relatar o caso em ata e que o cartório eleitoral vai regularizar a situação do eleitor. Porém, não há como ele ter o seu voto computado.
Confusão
Além do caso de Santos, outro acontecimento marcou a votação de Lula em São Bernardo do Campo. Mais cedo, um advogado eleitor de Aécio, com adesivos do candidato na camiseta, provocou militantes petistas e foi retirado do local. Marcos Neves, de 31 anos, queixou-se de falta de democracia. "Vim votar, vi a movimentação e só quis exercer o direito de me expressar. O fato de eles estarem com bandeiras do PT, para mim, também pode parecer provocação. É um absurdo que aconteça isso em país democrático", afirmou. (Carla Araújo - carla.araujo@estadao.com)
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