PUBLICIDADE

Eleição no Pará é tranquila na capital, mas agitada no interior

Em Goianésia e Jacundá, cerca de 60 homens do Exército e um contingente da Polícia Militar, além de policiais federais, patrulham as ruas e locais de votação para evitar brigas entre cabos-eleitorais de candidatos e boca de urna

Por Carlos Mendes
Atualização:

BELÉM - Com tropas federais em 70 dos 144 municípios, o Pará tem uma eleição tranquila na capital, mas agitada e com várias denúncias de compra de votos, abuso de poder econômico e transporte ilegal de eleitores no interior do Estado.

PUBLICIDADE

Em Goianésia e Jacundá, na região sudeste, cerca de 60 homens do Exército e um contingente da Polícia Militar, além de policiais federais, patrulham as ruas e locais de votação para evitar brigas entre cabos-eleitorais de candidatos e boca de urna.

No começo deste ano, em Goianésia, distante 350 km de Belém, o prefeito João Gomes da Silva (PR), de 62 anos, conhecido por “Russo”, foi assassinado com vários tiros por um pistoleiro quando participava do velório de um amigo.

Um mês depois, dois pistoleiros em uma motocicleta mataram a tiros o vereador José Ernesto da Silva Branco (PHS). Os dois crimes até hoje não foram esclarecidos, nem os assassinos presos. Na eleição, quatro candidatos disputam o cargo de prefeito. A polícia informou que nenhum incidente foi registrado até o começo da tarde.

No município de Eldorado dos Carajás, no começo da manhã, o juiz eleitoral Líbio Araújo Moura flagrou e mandou fechar um posto de combustíveis na rodovia PA-275, pertencente ao candidato a prefeito Divino do Posto (PPS). No local foram encontradas dezenas de requisições de combustíveis assinadas pelo candidato.

Até o momento, o Ministério Público Eleitoral (MPE) recebeu desde o começo da campanha mais de 3,7 mil denúncias de crimes supostamente praticados por candidatos em todo o Pará. Desse total, mais de 350 seriam de concorrentes ao cargo de prefeito.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.