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Eduardo Suplicy apresenta emenda para turbinar o Bolsa Família

Senador quer que o partido adote projeto que contemplaria 190 milhões de brasileiros com R$ 50 mensais

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Por Rodrigo Alvares
Atualização:

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) apresentou nesta quinta-feira, 18, uma emenda às Diretrizes para o Programa de Governo Dilma Rousseff que trata do aprimoramento constante das políticas sociais. O senador quer que o partido adote a Rede Básica da Cidadania (RBC), que contemplaria 190 milhões de brasileiros com R$ 50 mensais incondicionalmente. No trecho do documento que trata do aprimoramento permanente dos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família.

 

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Seria feita uma transição do programa para a RBC como um direito de todos participarem da riqueza da nação. De acordo com Suplicy, ele apresentou o projeto para a ministra Dilma Rousseff em junho de 2008. "Ele sempre propõe isso", afirmou o deputado José Eduardo Martins Cardoso (PT-SP).

 

O RBC está previsto na Lei 10.853/2004, foi aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele seria implementado aos poucos, de acordo com os mais necessitados, como faz o Bolsa Família. "O programa se expandiu de 2003 para 2010 ao ponto de atingir a população definida em lei famílias cuja renda per capita não atinja R$ 140 - cerca de 13 milhões", afirmou o senador.

 

Eleição plural

 

"Ciro Gomes (PSB-SP) assegurou a mim de maneira muito séria a sua candidatura a presidente. À medida em que ele se expuser mais, pode apresentar crescimento assim como a senadora Marina Silva (PV-AC)", afirma Suplicy. Para o senador, os dois trarão mais dificuldades ao José Serra (PSDB-SP) do que à Dilma. O parlamentar refuta a ideia de dar à eleição um tom plebiscitário, como o partido tem apregoado: "A pluralidade de discursos enriquecerá o debate. Não creio que seja tão fundamental que o PT insista que Ciro deixe de ser candidato à Presidência", afirma.

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