26 de janeiro de 2015 | 17h36
Questionado se este prognóstico levava em conta possíveis dissidências no bloco de oposição liderado pelo PSDB, Cunha desconversou. Para ele, é possível vencer no primeiro turno sem os votos da oposição.
Tucanos reiteraram a intenção da bancada de São Paulo de apoiar Júlio Delgado, mas admitiram a possibilidade de apoiar Cunha caso a candidatura do PSB não emplaque ou mesmo seja retirada por falta de base de apoio.
Mais cedo, o presidente estadual do PSDB Duarte Nogueira havia dito que a bancada paulista "caminharia" com Delgado. Após a reunião com Cunha, o tucano disse que, como o voto é secreto, era impossível garantir que não haveria dissidências.
O candidato do PMDB aposta na polarização para que a disputa seja decidida em primeiro turno, mas pregou respeito a Delgado, o candidato oficial da oposição. "Na medida em que o outro se lança candidato, a gente tem que, por respeito a ele, deixar que ele faça a campanha", afirmou. "O processo tende a se acirrar, se polarizar por natureza", disse Cunha.
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