
30 de agosto de 2013 | 18h10
Segundo Paes, a queda na popularidade do governador do Rio de Janeiro, seu correligionário, Sérgio Cabral, é uma consequência momentânea das manifestações e não deve afetar a campanha de seu vice, Luiz Fernando Pezão, apontado como provável candidato à sucessão. "A eleição é ano que vem. Acho que as pessoas vão olhar e comparar o que o Cabral fez para o Rio e a transformação que a gente passou no Estado. Tenho certeza que o Pezão tem todas as condições de ganhar", disse.
Ele concordou, no entanto, que o quadro sucessório no Estado ficou mais "embolado". "Acho que o quadro embolou. Não sei se alguém ganhou força nessa história. As pesquisas não apontam ninguém crescendo. Não tem uma Marina Silva no Rio", disse, fazendo referência à ex-ministra que obteve ganhos de intenção de votos para a Presidência durante os protestos de junho.
Protestos
Segundo o prefeito do Rio de Janeiro, os atuais protestos que ainda ocorrem em sua cidade não tem a ver com aqueles realizados em junho. Para ele, o atual momento trouxe a ascensão de "grupos delinquentes" que tentam impor sua agenda ao governo. Mas o momento atual, em sua avaliação, é de virada, já que a sociedade teria percebido essa diferença.
"Os protestos não afetam em nada a cidade. O que afeta são grupos de delinquentes quebrando coisas. Acho que a gente está no ponto de virada. A própria sociedade já percebeu que quem está na rua agora infelizmente não é gente que queira protestar para mudar o mundo, é gente que quer fazer baderna", avaliou, em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
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