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Duque entregará pareceres sobre sete ações contra Sarney

Presidente do conselho de ética já pediu arquivamento de outras quatro medidas contra presidente do Senado

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Por CAROL PIRES e da Agência Estado
Atualização:

O presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), entregará na tarde desta sexta-feira, 7, os pareceres sobre sete ações apresentadas contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ao colegiado: uma representação do PSOL, três representações do PSDB, uma denúncia do líder tucano Arthur Virgílio(AM), e duas denúncias apresentadas em conjunto por Virgílio e pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF).

 

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Após a reunião da última quarta-feira, Paulo Duque sinalizou que pediria o arquivamento de todas as ações contra Sarney.

 

Todas as ações acusam Sarney de quebra de decoro parlamentar, por denúncias que vão da contratação de aliados e parentes por atos secretos a desvio de dinheiro destinado pela Petrobrás à Fundação Sarney para empresas fantasmas. Como não haverá reunião do Conselho de Ética nesta sexta-feira, Paulo Duque irá apenas registrar seus pareceres na secretaria-geral da Mesa Diretora. O prazo para que o senador apresente os pareceres termina nesta sexta.

 

Na quarta-feira, Paulo Duque pediu o arquivamento de uma representação protocolada pelo PSOL e três denúncias apresentadas individualmente pelo líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM) contra José Sarney. Uma representação ingressada pelo PSOL contra o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), também foi engavetada.

 

A oposição afirmou que recorrerá ao plenário do colegiado das decisões. De acordo com um assessor da liderança do PSDB na Casa, o recurso deve ser interposto na próxima segunda-feira, 10.

 

Além da resposta sobre as sete ações contra José Sarney, Paulo Duque fará um despacho sobre um pedido do PSOL para que seja incluído na representação que o partido registrou contra Sarney, em 30 de junho, a informação sobre a interferência do presidente do Senado na contratação do namorado de sua neta, que foi nomeado na Casa por ato secreto. Na representação, rejeitada esta semana, o PSOL pedia investigação sobre a responsabilidade do presidente do Senado na edição de atos secretos, mas não fazia referência à contratação do namorado da neta do senador, pois esta denúncia só foi revelada durante o recesso parlamentar, em julho.

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