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Dulci nega que PT é contra a política econômica

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Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, negou que ele ou outro ministro do PT tenha criticado a política econômica, na reunião da última terça-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na Granja do Torto. "Ninguém criticou a política econômica", garantiu. "O que nós dissemos é que nos êxitos da política econômica, e são êxitos extraordinários, porque no governo anterior nós tínhamos recessão, desemprego e apagão, com a nossa política econômica nós passamos a ter crescimento econômico sustentável, geração de quase dois milhões de empregos este ano, isso tudo cria condições para avançar mais na área social, sem alterar a política econômica", disse. "Nós todos, tanto o diretório nacional do PT, pela sua maioria sólida, firme, quanto a totalidade dos ministros apóia integralmente a sua política econômica", afirmou. Segundo ele, é possível, pelo êxitos da política e sem alterar os seus fundamentos, dar um salto de qualidade e "avançar nas mudanças sociais que a sociedade espera". De acordo com Dulci, foi para isso que o presidente Lula foi eleito e foi para isso que se adotou uma política econômica muito mais ousada, "muito mais rigorosa do que a do governo anterior". "2005 será o ano do crescimento econômico" O ministro disse que 2005 será o ano do crescimento econômico, com avanços "fortíssimos" na área social. "Isso é possível porque o País voltou a crescer, o crescimento é sustentável, todos os indicadores mostram isso", afirmou. "Então nós teremos mais recursos para gastar, e o presidente Lula já decidiu, e o ministro Patrus Ananias (do Desenvolvimento Social) também, que é preciso gastar com mais controle e com mais eficiência", afirmou. Dulci disse ainda que o governo vai avançar em algumas políticas, como a valorização do salário mínimo e a correção da tabela do imposto de renda da pessoa física. O ministro evitou, porém, responder se Patrus Ananias continuará na pasta, depois de constatado que as políticas sociais evoluíram muito pouco durante sua gestão.

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