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Doria fará cirurgia em agosto, mas nega que se afastará do governo

Governador de São Paulo tem planos de percorrer o País durante prévias do PSDB para escolha do candidato do partido à Presidência

Por Bruno Ribeiro
Atualização:

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), um dos pré-candidatos à Presidência da República no ano que vem, está com uma hérnia que o obrigará a fazer uma cirurgia no próximo dia 6. A cirurgia será feita no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, zona sul da capital. Até o começo deste domingo, 11, a informação repassada por seus auxiliares no Palácio dos Bandeirantes era que o governador ficaria cinco dias afastado para se recuperar. Mas Doria afirmou, em entrevista coletiva, que pretende passar pela recuperação trabalhando. 

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"Eu não vou me afastar do governo, eu continuarei à frente do governo. Eu apenas faço a cirurgia, cirurgia em laparoscopia, não é uma cirurgia complexa, e repouso sábado e domingo – repouso em termos, porque vou continuar ligado no celular – e na segunda feira eu já estarei normalmente trabalhando fisicamente aqui, no Palácio dos Bandeirantes", disse Doria.

A hérnia fica na região da virilha e vem causando bastante desconforto ao governador, segundo seus auxiliares. Doria tentou evitar o afastamento, inicialmente, com medicação para a dor. 

Os médicos primeiro aconselharam que Doria se afastasse pelo dobro do tempo, 10 dias, mas avaliaram que o período poderia ser menor após pedidos do governador. Agora, Doria insiste que não precisará se afastar.

A operação será feita pelo cirurgião do sistema digestivo Sidney Krajner, presidente do Einstein. 

O governador de São Paulo,João Doria, na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes Foto: Daniel Teixeira / Estadão

A hérnia ocorrequando a musculatura abdominal cede em determinado trecho, permitindo que uma parte do intestino saia do lugar, causando dor e uma protuberância no local.

No Palácio dos Bandeirantes, Doria tem agendas fixas, como as entrevistas coletivas feitas às quartas-feiras para tratar da pandemia do coronavírus, as reuniões semanais com todos os 25 secretários estaduais, às segundas, e com a cúpula da segurança pública, às quintas. 

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Além disso, ele já iniciou viagens pelo País para viabilizar sua indicação do PSDB para as eleições do ano que vem (neste sábado, esteve no Mato Grosso do Sul e Goiás). Há expectativa de que ele mantenha a agenda de viagens neste mês, mas o governador tornou a sentir dores nos eventos em Campo Grande e Goiânia, segundo seus auxiliares.

A expectativa de sua equipe é que o retorno à rotina se dê tão logo ele seja liberado pela equipe médica.

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