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Dono do castelo diz que pela 1ª vez consegue se defender

Edmar Moreira depõe no Conselho de Ética sobre suspeita de mau uso de verba indenizatória

Por Luciana Nunes Leal e da Agência Estado
Atualização:

O deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) afirmou nesta quarta-feira, 20, que pela primeira vez tem a oportunidade de se defender. "Pela primeira vez tenho a oportunidade de dar a satisfação aos meus pares, à administração desta Casa, à imprensa brasileira e consequentemente ao povo e à opinião pública, especificamente ao meu querido Estado das Minas Gerais", afirmou Edmar.

 

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Conhecido como dono de um castelo que vale R$ 25 milhões, Edmar depõe no Conselho de Ética no processo a que responde por quebra de decoro parlamentar. Ele é suspeito de mau uso de verba indenizatória.

 

Segundo a Agência Câmara, o deputado explicou que, em razão de problemas de saúde, não tem condições de fazer toda a leitura dos argumentos contrários às acusações de uso indevido da verba indenizatória e passou a palavra a seu advogado.

 

O relator do processo é Nazareno Fonteles (PT-PI), que substitui Sérgio Moraes (PTB-RS), o deputado que está se lixando para a opinião pública. Moraes, destituído da relatoria do processo contra o ex-corregedor, foi um dos primeiros integrantes do Conselho de Ética.

 

Moraes disse que fará uma consulta à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para saber se a destituição - decidida pelo presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA) - é regimental. "Quero saber se pode. Se puder, está liberada a caça. Foi o primeiro ato de ditadura desta Casa, com apoio da imprensa", protestou Moraes.

 

Edmar Moreira renunciou ao cargo de 2º vice-presidente da Câmara depois de denúncias de envolvimento em uma série de irregularidades. Entre elas, a de que teria omitido à Justiça Eleitoral a propriedade de um castelo no interior de Minas Gerais. O fato de não ter declarado a posse do castelo, contudo, não está em julgamento no processo em curso no Conselho de Ética.

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Texto ampliado às 15h50

 

 

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