Disputa acirrada e liminares ajudam a manter suspense no Paraná

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Por Evandro Fadel - O Estado de S. Paulo
Atualização:

CURITIBA - Em uma das campanhas mais acirradas dos últimos anos no Paraná, os cerca de 7,6 milhões de eleitores do Estado vão às urnas hoje em clima de suspense. Os dois candidatos que polarizaram a campanha, Osmar Dias (PDT) e Beto Richa (PSDB), acreditam na vitória já no primeiro turno.

 

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Na noite de sexta-feira, após 15 dias em que a divulgação de pesquisas esteve proibida, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por liminar, liberou a veiculação de sondagem do Ibope. Os números seriam divulgados ontem à noite.

 

Os outros cinco candidatos - Paulo Salamuni (PV), Luiz Felipe Bergmann (PSOL), Avanilson Araújo (PSTU), Amadeu Felipe (PCB) e Robinson de Paula (PRTB) - não devem ameaçar os favoritos. Entre os 12 candidatos ao Senado, quatro aparecem com mais condições: Gleisi Hoffmann (PT), Roberto Requião (PMDB), Gustavo Fruet (PSDB) e Ricardo Barros (PP).

 

A disputa entre Richa e Dias começou na pré-campanha. Aliados, esperavam estar unidos. Dias contava com o apoio por ter ajudado a eleger o prefeito de Curitiba. Richa foi o primeiro a ser declarado candidato - pelo PSDB. Dias, que estava em campanha pelo Estado, passou a manter uma dúvida entre a reeleição ao Senado ou a disputa do governo. Somente às vésperas da data final se definiu.

 

Teve grande peso a promessa de engajamento na campanha por parte do presidente Lula. O presidente esteve por três vezes no Paraná para comícios, ao lado de Dilma Rousseff.

 

As primeiras pesquisas mostravam Richa com boa margem em relação a Dias. Quando a diferença começou a se reduzir, sua coligação passou a questionar formalidades técnicas das pesquisas. Os argumentos foram acatados pelos juízes e, desde 16 de setembro, passou a vigorar a proibição.

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