27 de janeiro de 2012 | 16h07
O petista ressaltou que, diferente de Lula, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, já manifestou oposição a uma eventual aliança, assim como outras lideranças da sigla com peso político na capital paulista. "Algumas lideranças alegam que não podemos nos aliar ao prefeito, que negou e renegou todas as nossas políticas públicas." Ele ponderou, contudo, que o PSD, sigla criada pelo prefeito de São Paulo, faz parte da base aliada ao governo federal e reconheceu que há um "longo caminho" a percorrer no debate em busca de um consenso sobre um acordo. "É preciso muita conversa, diálogo e paciência. É necessário, também, o respeito às lideranças e aos movimentos", defendeu. "Caso contrário, podemos perder as eleições, antes mesmo de iniciar a campanha. Não se vence com um partido dividido."
Um eventual acordo entre PT e PSD será a pauta central da reunião do Conselho Político da pré-campanha de Fernando Haddad à sucessão municipal, promovida amanhã (28). O encontro, que será o primeiro compromisso do pré-candidato do PT na condição de ex-ministro da Educação, definirá o futuro das negociações entre os dois partidos.
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