06 de maio de 2013 | 13h25
Segundo ela, o Brasil está entre os cinco países do mundo em vários mercados em consumo "e ocupa liderança em demanda por equipamentos de tecnologia da informação". Para a presidente, essa aceleração rápida só acontece com o avanço da mobilidade social. "Isso explica a ampliação da demanda por serviços e o País precisa de estrutura de suas micro e pequenas empresas", disse.
Dilma lembrou ainda que a "bancarização" atingiu ampla maioria da população e que o setor de serviços é o que mais cresce sua participação no Produto Interno Bruto (PIB). "Na China também teve explosão nisso", comparou.
Micro e pequenas empresas
A presidente Dilma Rousseff voltou a falar sobre o setor de micro e pequenas empresas afirmando que tem consciência da desburocratização, em especial nos pequenos negócios, e avaliou que o papel das micro e pequenas empresas vai crescer cada vez mais na economia. Durante a posse da diretoria da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Dilma anunciou, sem detalhar, que vai reduzir os juros de 8% para 5% aos micro e pequenos empreendedores.
Dilma Rousseff também avaliou que a criação da Secretaria de Micro e Pequenas Empresas é essencial para o País, pois o órgão nunca seria tratado com a "principalidade" que deveria no Ministério do Desenvolvimento. "Um ministro olhando para essas micro e pequenas empresas é elemento fundamental, pois não há no Brasil dentro do governo tradição desse sentido. Essa secretaria (SMPE) terá papel estratégico para o Brasil", completou.
Ainda sobre o assunto, Dilma citou a criação do Simples que foi, segundo ela, responsável pela explosão das micro e pequenas empresas do País. "As MPEs foram responsáveis por 11 milhões de postos de trabalho no Brasil".
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