
11 de novembro de 2013 | 21h06
Alguns brasileiros que estavam na lateral do prédio mostraram a bandeira do Brasil e começaram a gritar: "Brasil, Brasil". Esquecendo o protocolo e, no melhor estilo de candidata, Dilma foi até eles, tirou muitas fotos e deu autógrafos.
Nesta segunda-feira, 11, a presidente recebeu as chaves da cidade da prefeita de Lima, Susana Villarán, e, honrada por receber a distinção, afirmou estar feliz porque "as chaves abrem portas" e aproveitou para comparar o passado colonial de Brasil e Peru. "Nós todos da América Latina tivemos experiências coloniais bastante duras. E neste processo formamos e forjamos nossa identidade".
Ainda em seu discurso, Dilma elogiou o que chamou de integração latino-americana desde a chegada ao poder de líderes como Luiz Inácio Lula da Silva e Nestor Kirchner. "A grande diferença é que transformaram um processo nacional em uma visão também de integração", disse, comemorando os dez anos da aliança estratégica entre Brasil e Peru.
Em seu discurso de cerca de dez minutos, a presidente falou ainda sobre a biodiversidade da América Latina, a luta pela liberdade, improvisou e arrancou risadas da pequena plateia ao brincar com a profissional que fazia tradução simultânea do discurso. Depois de dizer um trecho muito longo e perceber a dificuldade da tradutora em lembrar toda a fala, a presidente riu e afirmou ter se esquecido de que sua fala estava sendo traduzida simultaneamente. "Ela (a tradutora) achou que ia traduzir o meu discurso e eu estou improvisando. Vou facilitar o seu trabalho", disse, arrancando risadas da plateia.
A presidente volta ao Brasil ainda nesta segunda. Sua chegada a Brasília está prevista para às 23h30.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.