Dilma promete manter 'investimentos estratégicos'

Segundo a presidente, corte no orçamento não afetará o PAC, o Minha Casa, Minha Vida e investimentos da Copa

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Por Julia Duailibi
Atualização:

BARRA DOS COQUEIROS, SERGIPE - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, 21, que, apesar do corte orçamentário de R$ 50 bilhões, anunciado há cerca de 15 dias, serão mantidos "integralmente" investimentos considerados estratégicos para o governo.

 

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"Quero dizer que o nosso corte orçamentário dos R$ 50 bilhões preservou o investimento. Nós estamos, sim, fazendo uma consolidação fiscal", afirmou a presidente, durante discurso no Fórum dos Governadores do Nordeste, em Barra dos Coqueiros, município próximo a Aracaju, em Sergipe.

 

Entre os programas que serão mantidos integralmente, segundo a presidente, estão o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o Minha Casa, Minha Vida e os investimentos previstos para a Copa do Mundo. Apesar de falar sobre o que chamou de "consolidação fiscal", a presidente não citou quais projetos receberão cortes.

 

Dilma afirmou ainda que o processo de corte orçamentário não é similar ao realizado em 2003, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o Palácio do Planalto. À época, o governo defendia a necessidade de dar um "cavalo de pau" na economia para conter a inflação.

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"Em 2003, o Brasil tinha uma taxa de inflação fora do controle, o que não é o caso atualmente. Nós estamos dentro da margem estabelecida de dois pontos acima dos 4,5% da meta (de inflação). Nós não tínhamos US$ 300 bilhões de reservas como temos hoje. Nem tampouco tínhamos um projeto de investimento em que todos os investimentos, público e privado, mantiveram patamar", declarou a presidente, que estava acompanhada na apresentação de quatro ministros.

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