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Dilma mantém rotina de exercícios e pedala em Porto Alegre

Expectativa é de que presidente permaneça com a família até domingo; na 2ª, deve participar de reunião de coordenação política

Por Gabriela Lara
Atualização:

PORTO ALEGRE - A presidente Dilma Rousseff acordou cedo nesta sexta-feira, 25, para manter sua rotina de exercícios na capital gaúcha, onde deverá passar a Páscoa com a família. Ela saiu de seu apartamento, na zona sul da cidade, pouco antes das 6 horas, e pedalou por mais de uma hora.

Nas imagens registradas pelo Grupo RBS, é possível ver que a presidente estava acompanhada de dois seguranças de bicicleta, além de alguns carros que faziam sua escolta. Ela voltou para casa por volta das 7 horas.

A presidente Dilma Rousseff pedalou na zona sul de Porto Alegre acompanhada de dois seguranças, além de alguns carros que faziam sua escolta Foto: Ronaldo Bernardi/Agência RBS

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A presidente chegou a Porto Alegre na noite desta quinta-feira, 24. Nas últimas vezes em que esteve na cidade, ela também aproveitou para pedalar, assim como faz regularmente em Brasília. Em meio ao processo de impeachment que tramita no Congresso, Dilma tem aproveitado boa parte de seus momentos de descanso para visitar a filha e os dois netos que moram na capital do Rio Grande do Sul.

A expectativa é de que a presidente permaneça com a família até domingo, 27, dia do aniversário de sua filha, Paula Araújo. No entanto, em feriados recentes em que Dilma esteve em Porto Alegre, ela acabou antecipando a volta a Brasília por causa dos desdobramentos da crise política e econômica.

De acordo com o Palácio do Planalto, Dilma não tem agenda oficial até domingo. Na segunda-feira, 28, é provável que ela tenha reunião de coordenação política na parte da manhã, mas o encontro ainda não foi confirmado. Na semana que vem, a presidente concentrará esforços na tentativa de reunir o apoio necessário para barrar o processo de impeachment na Câmara dos Deputados.

Na terça-feira, 29, o PMDB tem reunião para decidir se desembarca do governo, e a definição do partido vai influenciar a votação dos deputados. O Planalto conta com a ajuda dos atuais sete ministros peemedebistas, que ainda não manifestaram desejo de deixar seus cargos. O foco do governo é garantir o universo de 172 votos, número mínimo necessário para impedir o impeachment.

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