Dilma: eleições não vão mudar política de investimentos

PUBLICIDADE

Por Laís Alegretti
Atualização:

A presidente Dilma Rousseff afirmou que as eleições de 2014 não vão alterar a política de investimentos do governo federal destinados aos Estados. Em entrevista a emissoras de rádio do Paraná, após um radialista lembrar que o Paraná é governado por um partido de oposição, o PSDB, a presidente disse que tem tido "uma excelente relação" com o governador tucano Beto Richa. "Nós temos que ter uma relação absolutamente respeitosa e parceira porque o governador foi eleito pelo voto do povo", disse, ressaltando que o recurso do governo federal "não é da presidenta, é do povo brasileiro e é para ele que tem de voltar. O povo brasileiro está em todo território nacional".Ao argumentar que o governo federal "há dez anos, jamais olhou quem era o governador ou prefeito", Dilma disse que "em muitos casos, a nossa do governo federal parceria maior é com governos da oposição, porque são os Estados maiores". E completou: "Eu sou obrigada a ter com o Estado de São Paulo uma relação toda especial". Ela lembrou que no Estado reside grande parte da população brasileira e disse que "também é obrigada a olhar o Nordeste", porque lá há Estados com carências maiores do que em outras regiões do País.Segundo a presidente, os municípios com menos de 50 mil habitantes, que são cerca de 4.500 em todo o País, são exemplo de parceria com o governo federal. "O prefeito de cidade menor tem menos poder orçamentário e financeiro, por isso a União tem de olhar por eles."SegurançaA uma pergunta sobre segurança nas fronteiras, a presidente Dilma Rousseff disse que "é fundamental continuar buscando formas cada vez mais efetivas de combate ao crime organizado".De acordo com a presidente, a atuação do governo federal nas fronteiras é muito forte, e o plano estratégico do governo nessa área envolve as Forças Amadas, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional. "Nós avaliamos que as operações têm tido um excelente resultado", disse.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.