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Dilma é a única que pode tirar o governo da crise, afirma ministro de Comunicação

Em entrevista à Rádio Estadão, Edinho Silva falou sobre crise do governo e disse que presidente não foge de protestos

Por O Estado de S.Paulo
Atualização:

SÃO PAULO - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Edinho Silva (PT), afirmou nesta terça-feira, 28, em entrevista à Rádio Estadão, que a única figura capaz de tirar o governo da crise é a presidente Dilma Rousseff. 

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"Nós vamos sair desse momento. Dilma é a única liderança capaz de conduzir o governo neste momento, de tirar o governo dessa situação de inquietude para uma estabilidade", afirmou o ministro na entrevista. 

Questionado se o temor por panelaços fez Dilma desistir de se pronunciar em rede nacional no dia 1º de Maio, o ministro disse que nenhum tipo de protesto impede Dilma de cumprir suas agendas. A petista foi alvo de protestos da última vez que se pronunciou oficialmente na televisão, no dia 8 de março. 

Dilma: Petrobrás 'acerta o seu passo' Foto: AFP Photo/Evaristo Sa

"A presidente é uma mulher de coragem a toda prova. E não seria uma manifestação da sociedade que iria fazer com que ela impedisse de desenvolver sua agenda. E ela não tem feito isso", disse o ministro durante a entrevista. Segundo o petista,a Dilma fará uma manifestação via redes sociais. "Decidimos que a presidente vai conversar com os trabalhadores por meio da internet, por meio das redes sociais, valorizando esse instrumento que é tão atual, penso que não tem nada de excepcional nisso. É a valorização de um modal. 

Edinho foi indicado novo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) no dia 27 março. 

Da corrente interna Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no PT e a mesma do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Edinho assumiu a Secom no lugar do jornalista Thomas Traumann, que pediu demissão depois de o portal estadao.com.br revelar o conteúdo de um documento reservado do Palácio do Planalto que via "caos político" e criticava a "comunicação errática" do governo federal

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