
16 de dezembro de 2013 | 20h13
"O desenvolvimento social garante o desenvolvimento econômico. Estamos mostrando que é possível crescer com inclusão social, estamos na prática confirmando o nosso mestre Celso Furtado, que dizia que crescimento só se transforma em desenvolvimento quando o projeto social prioriza a melhoria das condições de vida da população", afirmou Dilma, defendendo a política de distribuição de renda. "Tenho muito orgulho de ter continuidade ao trabalho do presidente Lula", disse Dilma.
Ao comemorar os resultados do programa Bolsa Família, Dilma destacou que 36 milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza com o benefício. "Vinte e dois milhões (saíram da extrema pobreza) só nos anos do meu governo", ressaltou. "Hoje o Brasil pode se orgulhar de ter uma política assistência social, que é publica".
Antecessores
A presidente atacou seus antecessores, afirmando que antes os recursos para a área social costumavam ser uma "espécie variável de ajuste fiscal".
"Nos últimos anos, o Estado brasileiro avançou muito na construção de uma rede de proteção social pública. Vivemos um momento de reafirmação da assistência social como uma política pública e como dever do Estado", afirmou a presidente, que confirmou em cima da hora a participação do evento, realizado em um centro de convenções de Brasília.
"Vejam quanta diferença: nós saímos de um patamar de R$ 10 bilhões, antes do presidente Lula, e chegamos agora a um patamar de R$ 68 bilhões para a chamada função 08, que no orçamento é o grande agregado da assistência social", prosseguiu.
Esse crescimento, destacou a presidente, é resultado de uma "firme determinação". "Para nós, recurso para a área social não é custo, é investimento", disse, interrompida por aplausos.
b>Estigma
De acordo com a presidente, o País conseguiu superar o velho estigma da ajuda e do favor. "Estamos conseguindo superar o velho estigma da ajuda e do favor. Os benefícios e os serviços são amparados por leis nacionais e passaram a ser vistos na condição legítima de direitos sociais", afirmou, interrompida por aplausos. "A população mais pobre deve ser atendida com toda dignidade, reforçando a cidadania pelas nossas políticas públicas."
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