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Dilma defende Haddad de críticas de campanha do PSDB

Por GUILHERME WALTENBERG E JÚLIA DUAILIBI
Atualização:

A presidente Dilma Rousseff reagiu neste sábado (20), às críticas feitas pela campanha do candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, de que seu adversário neste segundo turno o petista Fernando Haddad, não teria "experiência e nem competência" para administrar São Paulo. "Haddad é um dos companheiros com mais competência e experiência para governar São Paulo", afirmou a presidente. "E sabe por que nós somos competentes? É porque temos compromisso com o povo, temos experiência de governo e temos um time democrático que respeita um ao outro", ressaltou.Em pouco mais de 15 minutos de discurso, realizado em comício da campanha de Haddad, no Ginásio da Portuguesa, zona norte da capital, a presidente disse que quando foi candidata à presidência enfrentou a mesma campanha de "baixo nível" que seu correligionário enfrenta neste segundo turno. "Durante toda a campanha disseram que eu era um poste, depois que eu não tinha competência. Essa mesma campanha de baixo nível que fazem contra Haddad, fizeram contra mim", comparou Dilma.A presidente argumentou, ainda, que Haddad foi parte do que ela chamou "a maior revolução democrática da História do País", em referência aos 8 anos de governo de Luiz Inácio Lula da Silva e aos 2 anos que ela governa o Brasil, como garantia de que Haddad será competente. "Este jovem competente (Haddad) trabalhou para transformar este País num lugar melhor para vivermos", disse a presidente, afirmando que ele pretende fazer o mesmo por São Paulo". Haddad foi ministro da Educação durante os governos Lula e Dilma.Em seu discurso, Dilma pregou a humildade até o dia das eleições. "Esperamos que vocês (o povo) nos ajudem a ganhar as eleições." Ao lado da presidente, estiveram presentes o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o vice-presidente, Michel Temer (PMDB); o candidato derrotado à prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita (PMDB), além do próprio candidato Fernando Haddad, ministros do governo e dirigentes petistas.

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