
18 de outubro de 2011 | 12h27
Segundo ela, o Ibas (grupo formado por Índia, Brasil e África do Sul) é um fórum de consolidação de iniciativas conjuntas de países que têm importância crescente no mundo. "Neste contexto internacional e de busca de caminhos por superação da crise, o Ibas se sobressai por ser um fórum de diálogo e de busca de soluções favoráveis aos países emergentes", disse a presidente em declaração à imprensa conjunta com os demais presidentes que integram o Ibas.
A presidente disse que nessa cúpula os três países mostraram que têm "impressões e preocupações sobre o desenvolvimento da crise econômica com epicentro na Europa". Dilma disse ainda que os países do Ibas reforçaram a capacidade de resistência à crise ao estimular o mercado interno e diversificar os parceiros comerciais, adotando práticas de políticas de inclusão social. Os demais presidentes do grupo reforçaram, durante o discurso, a importância da união dos três países no enfrentamento da crise internacional.
Após defender mais diplomacia e menos intervenção militar, a presidente do Brasil também disse que os três países do Ibas que ocupam esse ano assento no Conselho de Segurança da ONU, "sem sombra de dúvida, contribuíram para o encaminhamento de questões nevrálgicas relativas aos direitos humanos, a paz e a segurança internacional".
Ela classificou ainda como "significativa" a missão realizada pelos três países à Síria em agosto do ano passado, como também a defesa desses países no papel-chave "das estratégias de desenvolvimento e da concepção da paz sustentável dos países em situação de conflito". Para a presidente, "sem sombra de dúvida, o ano de 2011 é o ano da primavera árabe". Ela lembrou que o Brasil ficou ao lado dos povos árabes e das suas aspirações "por formas democráticas de governo, progresso econômico, emprego e liberdade de expressão".
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