
15 de outubro de 2009 | 14h15
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, voltou a enfrentar o desafio de pré-candidata do governo à presidência, no mais tradicional reduto eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - o Nordeste. Integrante da comitiva presidencial que visita os canteiros das obras de transposição do Rio São Francisco, ela acompanhou Lula na manhã desta quinta-feira nos palanques e no encontro com trabalhadores do projeto, neste município de Pernambuco.
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De bom humor, ela disse que mantém a mesma disposição de trabalho nas reuniões em gabinetes de Brasília e nas visitas a projetos do governo pelo País. "A gente é as nossas circunstâncias", disse à Agência Estado, parafraseando o pensador espanhol Ortega y Gasset. "Se é para sair (do gabinete), eu saio. Se é para permanecer, eu permaneço."
Com cuidado para não ferir a legislação eleitoral, ela procurou responder a simpatizantes e repórteres que queriam saber sobre sua candidatura presidencial. Dilma observou que visita o Nordeste como gerente das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A ministra, no entanto, deixou claro que está "feliz" com a experiência de pré-candidata.
A uma pergunta sobre "críticas da igreja" católica e de ambientalistas à transposição do São Francisco, ela respondeu que o projeto prevê compensações ambientais e preocupações com a diversidade do Semi Árido. "Eu não vejo crítica da Igreja, mas de um bispo", disse, referindo-se ao bispo de Barra (BA), Luiz Flavio Cappio. E acrescentou: "Acho que é uma crítica infundada, de pessoas que não têm conhecimento do projeto. A transposição vai garantir água para uma grande área do Nordeste".
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