Dificuldades não ameaçam aliança entre PSDB e PFL, diz Alckmin

O ex-governador disse que considera a aliança necessária para dar governabilidade e estabilidade política, caso seja eleito Presidente

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O pré-candidato presidencial do PSDB, Geraldo Alckmin, desembarcou em Brasília, onde terá uma reunião com o presidente do seu partido, Tasso Jereissatti (CE), e o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen, antes de jantar com os deputados da bancada tucana. Alckmin chegou pregando o entendimento entre PFL e PSDB nos Estados. Ele disse admitir que há dificuldades de composição, mas assegura que isso não ameaça a consolidação de uma aliança entre os dois partidos. "Política é conversa e os entendimentos vão caminhar. Nada é insuperável", afirmou o ex-governador paulista. Alckmin disse que considera a aliança formal com o PFL indicando o vice necessária, não só para "amalgamar" a parceria, como também para dar governabilidade e estabilidade política no caso de ser eleito Presidente da República. "O importante é que temos um objetivo maior, um grande projeto nacional de desenvolvimento, e a aliança é necessária para dar velocidade às mudanças. O Brasil tem pressa." Em relação às dificuldades de composição entre PFL e PSDB nos Estados, Alckmin disse que o quadro não é novo. Lembrou que, em recente conversa com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os dois repassaram o quadro das alianças em cada Estado. "O Fernando Henrique até riu e disse: ´Não mudou nada. O quadro é o mesmo desde 1994.´" Desde 1994, o PSDB e o PFL vêm atuando em aliança.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.