
25 Abril 2013 | 08h18
Elias Rosa sustenta em 44 páginas que a medida representa "ilegalidade manifesta, violação dos princípios da razoabilidade e da economicidade, ofensa à autonomia funcional e administrativa do Ministério Público". Ele alerta sobre a "ameaça de ato administrativo ilegal, unilateral e sem autorização da administração superior do MP". Vê "ofensa à essencialidade e indispensabilidade do MP" e aponta para "despesas públicas a partir da desnecessária duplicidade de estruturas materiais imprescindíveis à atuação do sistema de justiça".
É o capítulo mais tenso das relações entre os dois poderes em São Paulo. O gesto de Sartori provocou forte inquietação e indignação entre os promotores - o prazo para a desocupação é de até 90 dias.
Inconformado, Elias Rosa decidiu enfrentar pessoalmente a demanda. Ele adverte que cabe ao procurador-geral, exclusivamente, iniciativas dessa natureza. O desalojamento vai afetar 522 promotores e 1.290 servidores. Para abrigar esse efetivo, seria necessário investimento de R$ 2,9 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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